sexta-feira, 31 de outubro de 2008

CARTA PARA O GRANDE AMIGO DO DISTRITO FEDERAL*

Lembrando da época do mestrado...

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Meu querido! Venha sim! Será um enorme prazer recebê-lo.

Garanto-lhe um quarto de hóspede com cama de casal, roupa de cama e toalha de banho macia. O chuveiro é bom, cai bastante água!

Na cozinha, uma geladeira espaçosa, carregada de cervejas e alguns espumantes, água com gás São Lourenço (Perrier só na casa da Lú e da Kareen) e o necessário para os cafés da manhã – sucos, pães, café forte, frios, frutas, requeijão e manteiga Aviação, claro!

A coleção de cachaças continua viva. É possível que tenhamos apenas que dar uma incrementada nos vinhos tintos, afinal, eu sei o quanto você anda exigente com os rótulos. Ah! Esses meninos de Brasília...

Tem uma padaria ótima e uma banca de jornal aqui pertinho. Nos armários da cozinha, alguns bons ingredientes para um prato preparado a duas, quatro, ou mais mãos.

Alguns CDS, poucos DVD´s. E uma varanda com rede. O sofá é confortável e felizmente não fala.

Alguns bons livros, mas nada ainda do Borges. E a culpa é toda sua que me prometeu apresentá-lo depois do Baricco e do Bolaño.

A localização é ótima e muito bem servida de transporte público. Se preferir taxi, há chances de ganhar desconto na corrida. Também posso emprestar minha bike com capacete, luva, e garrafinha d`água! (Esqueci! Você não sabe andar de bicicleta! Pois bem, a minha não tem rodinhas!)

Te libero uma chave para sua total liberdade de entrar e sair a hora que quiser, até porque dessa vez não estarei tão disponível para todos os programas.

Não, meu caro. O problema não é homem. Aliás, morte súbita a qualquer um que intencione me privar da sua companhia (aliás, nem podemos reclamar, já que da última vez ELE até me ajudou a escolher a roupa para eu ir com você ver o Balé da Cidade no Municipal). Mas o fato é que estou estudando e preciso me concentrar. E você sabe bem o quanto levamos a sério nossas idas ao cinema, Livraria Cultura, Bar Balcão e afins, de modo que uma vez com o pé na rua, demoramos séculos a retornar. Ok, ok, uma escapulida ou outra não fará mal algum!

Também não pretendo "fazer sala". A casa é sua, te vira! E vem logo que eu quero ouvir você tocar clarinete na minha sala.

* O amigo que não sabe dirigir e não possui telefone celular. Mesmo trabalhando no governo, tomou posse e sobreviveu sem usar terno e gravata. Os mais simpáticos diziam que era estilo, os demais que era teimosia. Não usa relógio, muito menos cartão de crédito. Só respeita as regras escritas. Costuma dizer que o mundo é feio e mau e que é preciso usar palavras duras. É craque na sinuca e no futebol de botão e prometeu que no próximo encontro vamos jogar até o dia clarear.

Fevereiro de 2008

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

EPÍGRAFE

Para comemorar a entrega da minha dissertação de mestrado - Vila Madalena: imagens e representações de um bairro paulistano.

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Fonte: Caco Galhardo
15 de dezembro de 2006

terça-feira, 28 de outubro de 2008

PRENÚNCIO DA SEGUNDA-FEIRA

O texto é inteiro de minha autoria. Apenas as frases
destacadas em verde referem-se ao livro abaixo citado*.

Para minha querida prima-irmã Aline Dantas
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Aqueles olhos azuis a petrificaram. Não entendia como poderia surgir tanta beleza em meio aquele lixo todo. O dragão rabiscado naquela costa morena somado ao cheiro da pele a deixara desnorteada. As montanhas de entulhos e sucatas espalhadas por todos os cantos compunham o cenário tomado por aquele rosto másculo e de traços perfeitos.

Já não sabia mais o que a levara até aquele lugar tão longe de casa. Tampouco se lembrava da última vez que demorou tanto tempo para encontrar um endereço. Mas a sensação de que estava perdida se esvaiu no instante em que aquela voz grave lhe perguntara o que a moça queria. E a cada passo daquele peito nu em sua direção, ela se dava conta de que naquele exato momento não poderia querer outra coisa que não fosse ele. E embora ela soubesse que havia um porquê de estar ali, não se recordava qual era. O fato é que dali em diante, ela não se recordaria mais dos porquês.

E assim respondeu devagar, com dificuldade, porque já não acreditava que a verdade servisse para alguma coisa.

O fato é que ele não tinha o que ela queria. E então, diante da impossibilidade de atendê-la, só restou indicar a ela outro lugar, próximo dali, onde poderia encontrar o que procurava. E ela, sem saber se propositalmente, permaneceu com o olhar de desentendida até que ele gentilmente se ofereceu a levá-la ao local sugerido.

Ela aceitou prontamente e eles seguiram. Conversaram pouco durante o rápido trajeto, alimentando-se todo o tempo pelo olhar. Mil vezes buscou os olhos dele, e mil vezes ela encontrou os seus.

Assim que chegaram, ele apresentou o local a ela, e disse que precisava retornar. Ela então o agradeceu, mas não sem antes elogiar aquele inolvidável par de olhos azul turquesa. Ele sorriu lindamente, elogiou a beleza dela e num gesto que não trazia o mínimo embaraço, apenas uma exatidão desconcertante, ele a pegou pela cintura e a beijou com sofreguidão.

Afastou-se do corpo dela no instante seguinte, não disse “adeus”, e seguiu sem olhar para trás.

Ela ainda com as pernas bambas, carregada de certeza de não querer entender o que ocorrera, ouviu ao fundo uma risada levemente contida seguida de uma voz feminina dizendo:

- Cuidado! Ele é casado!

E então ela suspirou aliviada. Aquilo tudo só poderia mesmo ser o prenúncio de uma ótima semana.

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* Alessandro Baricco, Seda (2007)

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

JUVENTUDE



- Por que você não comeu ela?
- Porque eu seria eletrocutado pelos meus sentimentos!

Frase do filme Juventude (2008), do Domingos de Oliveira,
apresentado na 32ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

PARA QUE SERVE O AMOR?

Essa animação é lindinha! Vale a pena!

Recomendado pela Ciça Esteves

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

PAPO DE BALCÃO

Uma amiga diz para a outra:

- Seduzir com sofisticação é fácil. Quero ver seduzir com um "pingado na padoca"!



ENTRANDO NO CLIMA DA 32ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA

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Fonte: Caco Galhardo
http://blogdogalhardo.zip.net
16 de abril de 2007

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

HOJE NÃO!

Aí o moço que ela nem beijou na boca durante a festa, mas que com lábia conseguiu o número do celular dela, mandou um torpedo no dia seguinte escrito inteirinho EM CAIXA ALTA.

O conteúdo do torpedo? Dane-se! Ela achou que ele estava GRITANDO e o deletou de vez. O torpedo e ele, claro!



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E o outro que respondeu um e-mail falando o quanto a amiSade dela era importante para ele.

- Deixa quieto! Esqueçamos disso!

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No final da balada, o super gato que a paquerou a noite inteira de longe correu para a porta quando a viu indo embora e entregou-lhe um bilhete com seu telefone, nome e a seguinte informação “a qualqé hora”.


- Fica esperando meu lindo, fica...







terça-feira, 21 de outubro de 2008

PI PI PI


Para Vive, Kareen, Lu, Ula, Rachel, Ciça, Dani e Mariana(o).

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pi-pi-pi, praia, chuva, cama invadida, tricô na cama, crochê, cachecol, presentes, pi pi pi, toalha de banho emprestada, massagem no pé, "cérebro é um só", luvinhas, taças, espumante, pi pi pi, tarô, desabafos, conselhos, novas percepções, cumplicidade, gargalhadas, beliscões, chorar de rir, sofá, vinho branco, pi pi pi, vinho rosé, vinho tinto, café da manhã prolongado, risoto al limone siciliano com alcachofra, lápis de cor, mandalas, azul piscina, queiróz, "vamos brincar!", embriaguez, queijos, doces gregos, pi pi pi, cafés e mais cafés, fáááá no ipod, caminhada, creminhos, "amizade tem limite!", conversa de cozinha, lembranças, saudade, sol tímido, fotos, surpresa, bilhetinho, bebê, lágrimas, emoções, filosofadas, terapia no deck, terapia no sofá, pi pi pi, terapia na areia, oblíquo, música, computador, "fu de vu du casserole?", futebol, petiscos, fazer nada junto, pi pi pi, brigadeiro, bolo de aniversário, parabéns matinal, lavação de louça, "não cabe nem mosquito ensaboado", filminho de amor, "cabeça formatada", pi pi pi, confissões, puxões de orelha, arrumação geral, estrada, torpedos, celebração, maridos, namorados, romance, ex amores, novos amores... feminices!

Foto: Vanessa Dantas

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

ELES NÃO SABEM MENTIR

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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

ESTRANHO, MUITO ESTRANHO...

Dias desses ela se pegou lembrando daquela noite que dormiu na casa dele e não tinha edredom. Fazia um frio lascado e ele havia levado o edredom para a lavanderia. Ela achou estranho, afinal, onde já se viu mandar lavar edredom em pleno inverno, quando se tem apenas um?! E se somasse ao fato deles terem dormido juntos há poucos dias com o tal edredom, sem que ela notasse qualquer urgência de lavagem, acharia mais estranho ainda. Mas como ele garantiu que juntos não passariam frio, ela optou por não cismar pensar.

E ela que gostava de dormir com pouca roupa, naquela noite, teve que emprestar dele não somente a velha camiseta de sempre, mas uma calça e blusa de moletom, além de meias grossas. E mesmo com a bunda, mãos e pés pra lá de gelados, resolveu arriscar, afinal, o importante era dormir com ele.

E naquela noite, mais do que em todas as outras, ele foi o cobertor dela. E então dormiram do jeito que ela mais gostava: ela de bruços, e ele em cima dela. Enrolaram-se em uma manta fina e se encaixaram. Não demorou e ela estava completamente aquecida.

Conseguiu dormir, e bem! E assim ela comprovou mais uma vez o que ele vivia repetindo: “ele era quentinho!”

Só mais tarde ela entendeu o porquê do edredom na lavanderia. Não teve jeito. Fez relação direta com o prendedor de cabelo com fios mais claros que o dela “esquecido” no vão da cama dele...

Maldito colchão! Tinha que ser menor que a cama?
agosto de 2008

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

ISSO É VIDA?

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Fonte: www.clubedamafalda.blogspot.com,
de 19 de abril de 2006

DESEJO

Desejo antigo, mas não esquecido.
Apenas guardado, trancado, adiado.
Reprimido?
Eu diria contido, adormecido...
Num outro momento provocado, estimulado.
Quase recusado, afastado, racionalizado.
Pura defesa, incerteza.
Apesar de demorado, finalmente convidado.
Seduzido, não resistido, cedido.
E enfim provado,
saboreado,
devorado,
gozado,
aprovado...

Desejo antigo, desejo presente, desejo.


fevereiro de 2007

terça-feira, 14 de outubro de 2008

SEGUNDA-FEIRA AO SOL

O dia de sol,
o convite,
a espera,
o reencontro,
o vinho,
os olhares,
o papo,
a companhia,
a comida,
os sabores,
o desejo,
a excitação,
a provocação,
o calor,
o carro,
os beijos,
a parede,
a música,
a saliva,
o toque,
as carícias,
os cheiros,
o suor,
as mãos,
a contemplação,
o prazer,
os sussurros,
o gozo,
a moleza,
o abraço,
o silêncio,
o bem querer,
a cumplicidade,
e a vontade.

Mais, mais e mais.

Fevereiro de 2007

CANTADAS...

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Fonte: Caco Galhardo
18 de outubro de 2006

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

CEDO

Agora eu sei que te amo, de fato.
Por mais que minhas rimas oprimas,
ou outras que vieram depois.
Posto que eu sou porque sois.
Além da lua, além dos sóis que vimos juntos,
ou quaisquer outros assuntos, agora eu sei.
Eu vos amo mais do que temo a morte.
Eu reconheço a fonte dos nossos problemas:
É que antes, e cedo,
eu fiquei com medo de te escrever poemas.


Do Filme Separações (2003) do Domingos de Oliveira.

CAOS CALMO

"É preciso dizer as coisas. Sempre."

Frase de Nanni Moretti no filme Caos Calmo (2008),
do diretor Antonello Grimaldi.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

DOSES HOMEOPÁTICAS

A semana passou e ela se deu conta de que vez ou outra sua lembrança foi tomada por aquelas covinhas encantadas e pelo selinho (acidental?) no cumprimento da segunda-feira.

Não tem certeza, entretanto, se conseguiu disfarçar os pensamentos obscenos que invadiram sua mente durante aquela conversa de corredor. E ela que nem queria falar nada, percebeu que, de uma hora para outra, uma tonelada de assuntos despencou entre eles dois. Também reconheceu que o desejo maior era fugir dali com ele e continuar o que haviam começado há pouco mais de 24 horas.

Mas sabendo que a palavra de ordem é calma e que doses homeopáticas não fazem mal a ninguém, ela cerrou o olhar já quase hipnotizado, engoliu a gargalhada que teimava em libertar-se, e prosseguiu com cara de interesse na conversa trivial.

Não sabe se ele notou, mas toda vez que ela lembra a frase solta “não imaginava que lábios finos pudessem fazer tanto”, somada à cena do começo da semana, sorri à toa. Até mesmo fazendo compra de mercado, olhando para um pote de curry que ele não gosta, ou diante de uma lata de manteiga Aviação que não consegue passar sem.

EM BUSCA DA MULHER PERFEITA

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quinta-feira, 9 de outubro de 2008

ATOS, PALAVRAS E SILÊNCIOS

É preciso ser responsável. Eu disse isso a vida inteira. [...] ser responsável por seus atos e também por suas palavras, inclusive por seus silêncios, sim, por seus silêncios [...], de modo que muito cuidado com os silêncios.

Roberto Bolaño, em seu livro Noturno do Chile.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

TPM MASCULINA

www.videoslegais.com.br

Enviado pela querida amiga Kareen Terenzzo

INTERROGAÇÕES? EXCLAMAÇÕES! E RETICÊNCIAS...

Interrogações
que superam as exclamações!
Sobram reticências...
Sem que haja um ponto final.
Bilateral.

Velejar no amor, velando a dor
num desassossego de pudor..
Pudor?
Medo de se expor?
Mas se é amor...

A dúvida da imprudência,
com tanta freqüência,
faz desistir. E partir.
Deixando de viver
o que o coração pediu.

Mas pra que tanto medo,
se o coração ainda pede?

Desarma tuas vestes
de tão frágil proteção.
Aceita. Volta.
Habita vida. A dois.
E fica.


Resposta inspirada no texto Caminhos,
publicado no BLOG Canário do Reino,
em 27 de junho de 2008.

VAMOS FODER O DIA INTEIRO?!

Vamos ter um filho?
Vamos escolher o nome dele?
Deixa eu te alegrar quando você estiver triste.
Te ninar quando você estiver cansada.
Vamos foder o dia inteiro?

Deixa eu te fazer uma massagem com creme.
Vamos aprender a tocar piano juntos.
Vamos foder o dia inteiro?

Deixa eu ajoelhar e beijar tua mão.
Vamos ser tão felizes que fiquemos calmos.
Tão calmos que fiquemos fortes.
Tão fortes que possamos ajudar a todos os amigos que precisarem.
Vamos foder o dia inteiro!

Vamos aceitar tudo que o outro é.
Defender tudo que o outro é.
Amar tudo que o outro é.
Vamos foder o dia inteiro!

Do Filme Separações (2003) do Domingos de Oliveira.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

ENTÃO PRONTO!


FOTO: Vanessa Dantas

OUTROS QUERERES

Eu quero


As manhãs roubadas
Os almoços estendidos
As tardes de chamego
As noites de amor
E o ronco sono da madrugada.



outubro de 2007
e outubro de 2008

MISTÉRIO DO SAMBA


Ah, quantas lágrimas eu tenho derramado
Só em saber que eu não posso mais
Reviver o meu passado
Eu vivia cheia de esperança
E de alegria, eu cantava, eu sorria
Mas hoje em dia eu não tenho mais
A alegria dos tempos atrás...


Quantas Lágrimas, do Manacé.
Documentário “O Mistério do Samba”,
dirigido por Lula Buarque de Hollanda e Carolina Jabor.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

DESPERTAR

Entre um cochilo matinal e outro, com as pernas ainda entrelaçadas, ela olha pra ele e pergunta:

- Você sempre dorme com esse sorriso no rosto?

E ele, mantendo os olhos fechados, responde:

- Não! Só quando estou muito feliz!

NUM SÁBADO QUALQUER DE SETEMBRO, SEM LEGENDA...


Foto: Vanessa Dantas

JÁ VOLTO!

Vinícius só sabia viver apaixonado. Eu também. Será que é por isso que vez ou outra me dá vontade de dar uma morridinha?

Agosto de 2008

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

QUANDO EU CRESCER...

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de 22 de junho de 2006

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

SEM ESCOLHA

Tarde de um dia qualquer da semana. Bazar da Calvin Klein, Oscar Freire.

Ela, assessorada por um gay lindo de morrer, selecionava quais das peças de lingerie já pré-escolhidas levaria. Eram várias, além de alguns presentes para ele, de modo que dosar a quantidade lhe parecia uma melhor pedida.

No mesmo instante, chega uma mensagem no celular dela. Era ele, que não fazia a menor idéia de onde ela estava e o que fazia. Apenas dizia:

“Adoro a sua bunda!”

Ela não resistiu. Mostrou a mensagem ao vendedor que se contorceu de inveja e disse:

- Vou levar TODAS! Pode mandar embrulhar!

NOME PRÓPRIO

"Amor, então também acaba?
Não, que eu saiba.
O que eu sei é que se transforma
numa matéria prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima."


Paulo Leminski
citado pela espetacular Leandra Leal
no filme NOME PRÓPRIO.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

EDUCAÇÃO

Namoraram, casaram, compraram casa, tiveram filhos.
Aparentemente, um casal convencional.
Se não fosse o fato dele trair e ela não se afligir.
Não tinha certeza se a enganava.
Mas como ele sempre voltava. Ela deixava.
Não se separariam nunca. Eram educados demais para isso.
Como diria o Domingos de Oliveira:
“viviam mal muito bem”.

SOLUÇÃO PADRÃO

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FONTE: www.malvados.com.br