sábado, 28 de fevereiro de 2009

CONVERSAS DA MADRUGADA

Duas amigas, depois de horas de muito pi pi pi e blá blá blá, na cama, minutos antes de se entregarem aos braços de morfeu:

- Ele já foi casado?

- Sim. Quatro vezes!

- QUATRO VEZES??????

- Um de cinco anos, outro de sete e dois de dois.

- FILHOS??????

- NÃO! CA-SA-MEEEEEN-TO!


E dá-lhe gargalhadas. Muuuuuuitas gargalhadas...

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

É CARNAVAL!

A Vai Vai não perdeu!
A Mocidade é que ganhou!
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Frase do taxista Manoel, que casou com Cícera
em Sertânia/PE, terra de Marcelino Freire.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

MUITO PRAZER!

Por Márcia Maia
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E eu que temo em seguir beirando abismos, penso:
o que esta Lua em Capricórnio sabe de mim?
* *
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Sim. Taurina com ascendente em Leão e Lua em Capricórnio.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

NINHO VAZIO


"Um homem e uma mulher.
Dois corpos flutuando na água.
Estão mortos?"

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Frase do filme NINHO VAZIO,
de Daniel Burman (2008), Argentina.

O CURIOSO CASO DE BENJAMIN BUTTON


"Somos predestinados a perder as pessoas que amamos.
De que outra maneira saberíamos
como são importantes para nós?"
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Frase do filme O CURIOSO CASO DE BENJAMIN BUTTON,
de David Fincher (2009) baseado num conto
de F. Scott Fitzgerald (1920) de apenas 28 páginas.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

ACORDA, AMOR

Se eu demorar uns meses

Convém, às vezes, você sofrer

Mas depois de um ano eu não vindo

Põe a roupa de domingo

E pode me esquecer...


Acorda, Amor. Chico Buarque de Holanda.

SÁBADO COM POUCOS E BONS

Sábado, a partir das 14h - poucos e bons amigos na cozinha de casa. Cerveja pra quem é de cerveja. Espumante pra quem é de espumante. Patê de fígado de frango, queijo de cabra, torradinhas e pãezinhos. Um maço de jasmim roubado do jardim de presente. Conversa ao pé do fogão. Peito de frango no limão espremido, azeite extra virgem, cebola ralada e alho picado, curry thai, pasta de tamarindo, sal, leite de coco, pimenta dedo de moça e castanhas de caju. Arroz com pistilos de açafrão, batatas gratinadas e bom apetite! Música brasileira, mesa pra sete. Conversa que não acaba mais. Fome de novo? Repeteco. Vinho do Porto, bombons e café forte. Um cochila na rede. Outro no sofá. Louça lavada. Almoço ou janta? Almojanta. Sábado com amigos em casa é assim. E chama um taxi porque já passa da uma da manhã.
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FOTO: Saldo Etílico. Vanessa Dantas

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

BESTEIRAS DA MADRUGADA

Numa conversa entre amigos, a pergunta:
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- Que tipo de velhinho você vai ser? O que sobe a montanha ou o que fica lá embaixo esperando, tomando um drink?
*
Sujeito 1: Nossa! Mas isso é de uma clareza solar! Ficarei lá embaixo tomando um drink e, quem sabe até, preparando outros para a chegada dos amigos que subiram a montanha!
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Sujeito 2: Subirei a montanha quantas vezes for preciso. Agora se eu conheço bem a nossa amiga "...", sejá lá onde estiver, ela estará procurando por um velhinho!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

TRIVIAL 2 - A FEIJOADA

Seis horas num bar, uns trinta chopps sorvidos, dois selinhos roubados e um beijo experimentado. Planos pra hoje, amanhã e depois. E ela, desejando vida longa aos dois, pede calma. Uma coisa de cada vez. Dúvida, com boa intuição. Cavalheirismo e atenção. Olhos que brilham, cheiro da pele, desejo explicitado, elogios sussurrados. Tesão? Hoje não! Torpedos, telefonema e outra combinação. Um grande show, pernas estiradas, cabeça repousada, e as mãos inquietas “só no carinho”. Dedicação. Cd de presente, caipirinha de jabuticaba e coxinha do Veloso. Visual da Avenida Paulista. Conversa afiada. Pés descalços, conforto e confiança. E ela pede aquilo que não sabe se tem mais: paciência. Pedido aceito com surra de carinho. Jogo de futebol, mais chopps. Pausa. Saudade. Cinema. Andar de mãos dadas pelas ruas da cidade e “creque” da cebola num ceviche dos bons. Convite feito, convite aceito. Outro lar, outra cama, cachaça e conversa sem fim. Entrega. Sono compartilhado, chamego matinal. Outro convite. Amigos em mesa de bar. Pauta: Palmeiras, futebol, PT, mundo ervilha e Vila Madalena. Mais uma noite de grude. Intimidade. Arroz, feijão, bife a milanesa e batata frita no boteco. Livros de presente. Poesia. Gentileza e zelo. Sashimi na Liberdade, outros amigos. E ela conhecendo mais um pouco dele. E do corpo dele. Na cama, largados, lendo o que ele escreve, no chamego, papeando. Risadas. Gar-ga-lha-das. E ele toca sax, e toca bandolim. Toca pra ela e ainda diz que sabe cozinhar. E ela sorri! E o sorriso resolve ficar, só para lembrá-la que ainda há vida. Admirar, gostar. Aprender. Ensinar? Novos saberes. Novos sabores.

E com a cabeça no peito dele, a frase:
- Nada tema meu amor, nada tema!

E ela acordou...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

TRIVIAL

Não. Hoje ela não quer camarão. Ela quer arroz com feijão. Daquele bem feito, temperado, apurado. Elaborados separadamente, unidos harmoniosamente. Ingredientes selecionados sem perder a simplicidade. Comida honesta que mata a fome, alimenta, nutre e satisfaz. Na medida certa. Que desperta o apetite, possui beleza, se complementa, não enjoa nunca e dá vontade de mais e mais. Sentir vontade. Tranqüilidade. Com cheiro e sabor. Caldo. Alho e cebola sem "creque". Uma pimentinha aqui, um acompanhamento ali. Salivar. Provar. Degustar. Saborear. Comer devagar. Boa digestão. Sem comparação. Um dia por vez. Lucidez. Hoje ela só deseja o que é possível. E não acredita em melhor combinação. Ela quer arroz com feijão.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

TULÍPIO

Recomendo!


Personagem de Eduardo Rodrigues (textos) e Paulo Stocker (traços), Tulípio é um intelectual quarentão que vive nos botecos da cidade tomando umas e comendo outras. Observando o comportamento humano neste tipo de ambiente, destila sua filosofia e a profere para mulheres, ex-mulheres, amigos, desconhecidos, garçons, garçonetes e, muitas vezes, para ele próprio.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

ROMANCE


Sem sofrimento não há romance.

Nesses anos todos,
eu nunca gostei de ninguém como eu gostei de você.

Jantar em São Paulo e café da manhã no Rio de Janeiro
é o mundo ideal.

Não dá para namorar em São Paulo e morar no Rio.

Quanto mais longe de ti, mais te desejo.

Os amantes sempre se encontram tarde demais.

Todo amor é verdade e representação ao mesmo tempo.

A paixão por quem a gente se apaixona é sempre uma invenção.

Se é pra sofrer, que seja por uma mentira
porque assim acaba mais rápido.

Todo cafajeste sabe mentir com perfeição
que está apaixonado por alguém.
Os atores também.

Eu tenho até medo dessa felicidade toda,
parece que a gente está desafiando o mundo.

Quando estou completamente feliz,
tenho vontade de ter um filho.

Paixão só dura três anos, lembra?
No seu caso, três meses.

Eu tive tanto medo de você não gostar de mim,
que eu tentei não gostar mais de você.

- Você nunca pensou em ter um amor recíproco e feliz?
- O tempo todo. E é sempre com você.

Meu amor é um carro desembestado descendo ladeira abaixo.

A palavra paixão quer dizer sofrimento.
Quem diz que está apaixonado está sofrendo e gostando de sofrer.

A paixão há de ser como a noite, eterna.

O que importa o som da minha voz?
É o som do meu coração que deves ouvir.

Eu não sei se quero gostar de uma pessoa só, pra sempre,
como eu gostei de você. Mesmo que seja você.

Que saudade de ver você dormindo
e acordando com a cara amassada.

Como uma história pode ser tão triste e tão bonita?

Você roubou meu amor.

A saída é não desistir de procurar uma saída.
Ainda que ela não exista.
*

Frases do filme ROMANCE (Brasil, 2008), Guel Arraes.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

SACA A MOOCA, MEU?!

Programaço de sábado na Rua Javari
Juventus X América de São José do Rio Preto.


Sorriso no rosto por todas as horas do dia. Tarde de sol e pôr-do-sol dos mais belos do ano que se inicia. Público pagante: 759 pessoas. Renda: pouco mais de R$ 5.000,00. Camiseta oficial de presente, a branca, por opção. Bandeirinha chamada Aline desviando os olhares até dos torcedores mais atentos. Três bolas pra fora do campo: uma foi parar na Rua dos Trilhos e as outras duas no telhado do vizinho. Fumaça vermelha animando a torcida. Camisetas explicitando a paixão pela Mooca “Orra meu! Eu sou da Mooca” ou ainda “Mooca é Mooca”. Juventus fez o primeiro. América fez o segundo. Juventus perdeu um pênalti e resultou no empate. O Bar do Giba estava fechado, em reforma. E mesmo que não tivesse, não seria diferente, o bar só abre quando o Juventus ganha. A esfiha ficou para a próxima, que será em breve. O Elídio depois da reforma, ficou assustadoramente chique, mas o chopp segue correto, e o balcão de acepipes continua imbatível e, por hora, é o que importa! Falar da Mooca é lembrar da Di Cunto, da Pizzaria São Pedro, do Museu do Imigrante e do melhor churros da cidade, servido na madrugada, feito pelo Seu Antonio. Infelizmente, certa vez, por um "arranca-rabo" amoroso, cheguei até a porta, mas não entrei. E agora o churros já não existe mais, aquele amor também não e o Seu Antonio faleceu. Deus não quis! Não era pra ser! Mas ainda bem que temos o outro Seu Antonio - o dos canoles de creme – para serem degustados no intervalo do jogo do “Moleque Travesso”.


Fotos: Vanessa Dantas

Em complemento a este post, recomendo a leitura do texto Bolonistas do Século Vinte..., disponível no BLOG Bolonistas em 30/01/2009.*

NELSON SARGENTO

o convite para o show.
mãos dadas.
a cabeça deitada no ombro.
chamego.
carinhos sem ter fim.
o cd de presente.
o depois.
depois e depois...




Foi
Numa tarde formosa de Abril
Me declarei
Você então sorriu
Com ternura e afeição
E na mais pura e sã singeleza
Pus-me a pensar na grandeza
Da gente ter coração

Seus lábios entreabertos
Pediam-me um beijo
Quando eu ia aplacar seu desejo
A realidade surgiu
Acordei
Pois eu estava sonhando
Olhei o calendário
Ele estava marcando
Dia Primeiro de Abril

PRIMEIRO DE ABRIL, Nelson Sargento, CD Versátil.