segunda-feira, 2 de abril de 2012

O BAR LÉO MORREU. E FAZ TEMPO.

Tanto a Renata Domingos quanto o Jota Bê já tinham me alertado, mas cabeça-dura que sou, tive que constatar pessoalmente, afinal, mais que um bar, pra mim o Léo era um templo sagrado

Estive no Léo, pela última vez, em dezembro de 2011. Foi quando descobri que os garçons Zé e Gaúcho (que sempre me trataram como Rainha) não trabalhavam mais lá. Em conversa com o sobrinho do Gaúcho, soube ainda do modo grotesco que aconteceu a demissão do seu tio. Naquele dia, o atendimento foi péssimo, o chopp mediano e o sanduíche de salame com provolone não chegou porque o pão tinha acabado.

Não esperei a água sanitária molhar os meus pés, como era praxe, já que só saía do Léo com as portas fechadas, cadeiras suspensas e água lavando o chão. Fugimos rapidamente, eu e a querida amiga Ana Paula (Puia), testemunha do meu constrangimento, tristeza e indignação. O sentimento de pertença com a Rua Aurora nº 100 fora mutilado. Prometi não voltar mais. E assim o fiz.

Pois bem. No fim das contas, só sobrou mesmo a saudade dos ótimos momentos "bebidos" por lá. Mentira. Sobrou ainda parte de uma garrafa de Steinhaeger que ganhei de presente, comprada no estabelecimento, e que aguarda na geladeira de casa quem quiser chegar junto... Pra beber o defunto, claro!   :-(