"Aproveite o simples da vida"- Tijuca, Rio de Janeiro / abril, 2010
Foto: Vanessa Dantas
Nesse feriado teve o encontro da família Dantas. Não! Titio Dani não esteve presente e até por isso foi assunto.
Fui no sábado e voltei no domingo. Mais do que bom, afinal, 50 Dantas (e agregados) reunidos não é para qualquer um. Muito menos pra mim. Amo. Mas é preciso moderação.
Foi bacana. Comida, cerveja, conversa furada, cerveja, sinuca, cerveja, dominó (lembrando a avó Mariana que nos ensinou a jogar... e roubar!), baralho, cerveja e pebolim. Lugar bonito, frio ardido.
Teve fogueira, canjica, quentão, vinho quente, bolo de milho, paçoquinha, bandeirinhas e tudo o que é típico de festa junina. Confesso: só gosto de cuscuz. Fiz trancinha, pintei a cara, vesti xadrez e dancei forró. Mas fui dormir antes do furdunço da quadrilha que aconteceu perto das 2h da manhã. Perdi a prima linda, de noiva, com véu laranja e buquê fedorento.
A turma é animada, o som foi desligado as 5h da matina e rolou um pouco de quase tudo. Cantei Toy Dolls da minha cama.
Confirmei que meus primos são bem mais carinhosos que a média masculina por aí. Com as namoradas, mulheres, mães, entre eles e, muito especialmente, comigo. Lindo de ver! Digno de emoção! E assim passei o final de semana pendurada, no conforto de mil abraços.
Constatei também que exceto as primas que considero como irmãs, quase não tenho assunto com o restante. É recíproco. Não há interesse sequer pela cor do esmalte. E isso não é um problema.
Me surpreendi. Não reclamaram porque fui dormir cedo. Não perguntaram se desisti de ter filhos. Não me cobraram o churrasco que virou lenda. Não especularam se engordei. Não tocaram no assunto do doutorado. Não observaram que bebi menos. Não repetiram o quanto sou a cara do meu pai e também não arriscaram a dizer que tá na hora de deixar o aluguel. Nada disso foi dito. Nada, nadica de nada.
O único questionamento, entre os previstos, foi a falta de um companheiro. Um dos meus primos (liiindo!) ainda soltou que a fila de pretendentes devia contornar o Maracanã. Sorri e aproveitei para esclarecer:
Meus caros! Aos 35, poucos homens me apetecem. Quase não me impressiono mais pelo que vejo. Seleciono pelo que ouço. E elimino pelo que leio. Se sobrar algum, ainda tem que gostar de futebol!
Fui no sábado e voltei no domingo. Mais do que bom, afinal, 50 Dantas (e agregados) reunidos não é para qualquer um. Muito menos pra mim. Amo. Mas é preciso moderação.
Foi bacana. Comida, cerveja, conversa furada, cerveja, sinuca, cerveja, dominó (lembrando a avó Mariana que nos ensinou a jogar... e roubar!), baralho, cerveja e pebolim. Lugar bonito, frio ardido.
Teve fogueira, canjica, quentão, vinho quente, bolo de milho, paçoquinha, bandeirinhas e tudo o que é típico de festa junina. Confesso: só gosto de cuscuz. Fiz trancinha, pintei a cara, vesti xadrez e dancei forró. Mas fui dormir antes do furdunço da quadrilha que aconteceu perto das 2h da manhã. Perdi a prima linda, de noiva, com véu laranja e buquê fedorento.
A turma é animada, o som foi desligado as 5h da matina e rolou um pouco de quase tudo. Cantei Toy Dolls da minha cama.
Confirmei que meus primos são bem mais carinhosos que a média masculina por aí. Com as namoradas, mulheres, mães, entre eles e, muito especialmente, comigo. Lindo de ver! Digno de emoção! E assim passei o final de semana pendurada, no conforto de mil abraços.
Constatei também que exceto as primas que considero como irmãs, quase não tenho assunto com o restante. É recíproco. Não há interesse sequer pela cor do esmalte. E isso não é um problema.
Me surpreendi. Não reclamaram porque fui dormir cedo. Não perguntaram se desisti de ter filhos. Não me cobraram o churrasco que virou lenda. Não especularam se engordei. Não tocaram no assunto do doutorado. Não observaram que bebi menos. Não repetiram o quanto sou a cara do meu pai e também não arriscaram a dizer que tá na hora de deixar o aluguel. Nada disso foi dito. Nada, nadica de nada.
O único questionamento, entre os previstos, foi a falta de um companheiro. Um dos meus primos (liiindo!) ainda soltou que a fila de pretendentes devia contornar o Maracanã. Sorri e aproveitei para esclarecer:
Meus caros! Aos 35, poucos homens me apetecem. Quase não me impressiono mais pelo que vejo. Seleciono pelo que ouço. E elimino pelo que leio. Se sobrar algum, ainda tem que gostar de futebol!
6 comentários:
Van, adorei o final.
Digno da mulher linda e inteligente que vc é.
Parabéns.
Bjos
Lindona! Obrigada pelo "mulher linda e inteligente". Fiquei com a bochecha rosa.
Beijão.
Linda, madura, inteligente, e mulherão! Tem homem marcando touca por aí!
Adorei o texto!
Pareceu um pouco a festa junina dos Germano Martins, que vai acontecer neste sábado, e da qual, pela primeira vez, não vou participar.....
Xero!
É Vanessa, essa é uma maturidade que estou tentando aprender, sabe? Entender que não tenho que suportar o que não me agrada e nem viver de "pequenos momentos" só por serem momentos de um "relacionamento"...
Grande abraço
Vanessa!
Entre os 'home' a coisa tá mudando de perfil, não é?! E gostos também!
É comum agora muitos homens que não têm gosto para futebol, cerveja e...mulher. Que coisa não??
No meu caso, em reuniões de família, sempre vem a chata pergunta, não diferente de todas as outras famílias:
"E a namorada??!"
Eu respondo:
"Sei lá, os caras que conheço por aí estão ligados em corpão e sexo sem compromisso e em grupo, apenas."
(mas não me atrevo a passar esta resposta do mental para o oral, então a resposta é algo que vem na mente na hora...)
Beijo, adoro estar aqui!
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