Por José Luís Peixoto
[...] Sou uma mulher, não deixei de ser uma mulher, mas agora tenho outros interesses. Não sei ainda quais são. Talvez a mágoa. Talvez a mágoa seja agora um dos meus interesses. Presto bastante atenção à mágoa, é certo. Neste verão que terminou, parecia-me que a mágoa tinha um cheiro entre os primeiros instantes de cada dia, uma nesga de luz matinal na janela do quarto [...] e eu a decidir se estava acordada, se era outra manhã, se queria outra manhã, acordar, e a parecer-me que a mágoa tinha um cheiro.
[...] Sou uma mulher, não deixei de ser uma mulher, mas agora tenho outros interesses. Não sei ainda quais são. Talvez a mágoa. Talvez a mágoa seja agora um dos meus interesses. Presto bastante atenção à mágoa, é certo. Neste verão que terminou, parecia-me que a mágoa tinha um cheiro entre os primeiros instantes de cada dia, uma nesga de luz matinal na janela do quarto [...] e eu a decidir se estava acordada, se era outra manhã, se queria outra manhã, acordar, e a parecer-me que a mágoa tinha um cheiro.
Para ler o conto na íntegra, basta clicar aqui!
Fonte: Revista BRAVO! Dezembro/2008
2 comentários:
O cara escreve bem. Boa, Vanessa!
Também gostei muito. Li no papel, na Revista, e resolvi postar. Que bom que gostou!
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