Ela ouvia ele no banho enquanto avistava da janela o aumento do fluxo de carros que se multiplicavam na famosa avenida naquela manhã. Era a cidade acordando num dia qualquer se não fosse a lua que ainda sorria no céu cinzento.
Os lençóis denunciavam um amor rápido e ébrio seguido de um sono pesado e acalentado por corpos que há muito se conheciam e não se encontravam. Ela que nem sempre conseguia dormir acompanhada, gostava de dormir com ele. Ele não roncava.
Mas o que ela mais gostava mesmo era do sorriso escancarado dele. E admirando aquele corpo ainda molhado ela o provocava:
- Pra que tantos dentes, José?
Os lençóis denunciavam um amor rápido e ébrio seguido de um sono pesado e acalentado por corpos que há muito se conheciam e não se encontravam. Ela que nem sempre conseguia dormir acompanhada, gostava de dormir com ele. Ele não roncava.
Mas o que ela mais gostava mesmo era do sorriso escancarado dele. E admirando aquele corpo ainda molhado ela o provocava:
- Pra que tantos dentes, José?
Agosto de 2008
2 comentários:
Opa! To gostando de ver o renascimento da grande mulher que eu conheço!
Hummm...
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