Este texto não é de minha autoria.
Foi presentinho de uma das minhas 522 primocas:
Michelle Girão Pinheiro
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Há dias em que eles querem só um sexo bom. Em outros eles querem mais, querem ser amantes. E então é pura entrega. Um exercício dos dois, de conhecer o outro como a si mesmo. Os cheiros. O balanço dos corpos em sintonia como numa música, no melhor dos ritmos. E sempre com música, a melhor, ela faz questão. Inabalável troca renovação de energia. Ali eles buscam o limite ápice do prazer. O extremo. Uma constante.
Tudo se confunde. A pele. O desejo. O sabor. O tato. A respiração. A língua. O gosto. O toque. A boca. As mãos. Os corpos suados. Pura excitação.
Ele arranha a barba no rosto dela e o prazer se torna tão sublime que a faz sentir-se inteira. Os lábios murmuram desejo. Ela quer mais, ele brinca. Ela propõe o céu.
Ela quer saber por que ele sorri. Ele responde que é por vê-la se contorcendo de prazer. Nenhuma gota de lucidez! A voz dele a deixa insana.
Ele nem sabe, ou não sabe o quanto, mas, ali, ele podequase tudo! E nada ela pede em troca. É que é nítido que ele conhece o funcionamento do corpo dela, e seu tempo, melhor que ela mesma. Ele sempre a desafia.
Ela não ouve nada do que essa loucura lhe diz. É que naquele instante, a verdade que importa a deixa surda. Ela já perdeu, ali, a certeza do que significa sim e não.
E, agora, lúcidos.
Tudo se confunde. A pele. O desejo. O sabor. O tato. A respiração. A língua. O gosto. O toque. A boca. As mãos. Os corpos suados. Pura excitação.
Ele arranha a barba no rosto dela e o prazer se torna tão sublime que a faz sentir-se inteira. Os lábios murmuram desejo. Ela quer mais, ele brinca. Ela propõe o céu.
Ela quer saber por que ele sorri. Ele responde que é por vê-la se contorcendo de prazer. Nenhuma gota de lucidez! A voz dele a deixa insana.
Ele nem sabe, ou não sabe o quanto, mas, ali, ele pode
Ela não ouve nada do que essa loucura lhe diz. É que naquele instante, a verdade que importa a deixa surda. Ela já perdeu, ali, a certeza do que significa sim e não.
E, agora, lúcidos.
Ela, ainda que a realidade lhe limite, quer tudo intacto, sem apagar nenhuma linha!
E ele diz: “sou normal, mas não a ponto de nada me impedir de voltar”.
E ele diz: “sou normal, mas não a ponto de nada me impedir de voltar”.
Estupidez é fugir disso!
Ela sabe que o melhor é a certeza do reencontro sem pressa, porque mesmo antes de voltar, ele permanece pai de seus filhos. E há, ali, a mais honesta e civilizada das relações!
Ela sabe que o melhor é a certeza do reencontro sem pressa, porque mesmo antes de voltar, ele permanece pai de seus filhos. E há, ali, a mais honesta e civilizada das relações!
5 comentários:
Uiiiiiii, gostoso este texto.
Que surreal!
Estupidez é, mesmo fugir disso!
Concordo com Cleber: texto gostoso, para se deliciar mesmo!
Uma vez desse ângulo, bem mais sensorial e pulsante.
Adorei os 522 primocas! É sério?
e agora a pouco eu quase cometi a estupidez de fugir de uma coisa tão gostosa quanto essa! veio a calhar! puxão de orelha!
fugir pra onde? hehe
Que família! Sou fã!
Oi Cleber! Seja bem-vindo e volte sempre! Vou dar uma zapeada no seu blog também, com mais tempo!
Eli: é tanta prima que nem sei, por isso uso qualquer número absurdo!
Ufa Andrea! Que bom que ficou no "quase". Vai com tudo!
Eita família né, Rô?!
Beijão pra todos.
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