Dias desses ela se pegou lembrando daquela noite que dormiu na casa dele e não tinha edredom. Fazia um frio lascado e ele havia levado o edredom para a lavanderia. Ela achou estranho, afinal, onde já se viu mandar lavar edredom em pleno inverno, quando se tem apenas um?! E se somasse ao fato deles terem dormido juntos há poucos dias com o tal edredom, sem que ela notasse qualquer urgência de lavagem, acharia mais estranho ainda. Mas como ele garantiu que juntos não passariam frio, ela optou por não cismar pensar.
E ela que gostava de dormir com pouca roupa, naquela noite, teve que emprestar dele não somente a velha camiseta de sempre, mas uma calça e blusa de moletom, além de meias grossas. E mesmo com a bunda, mãos e pés pra lá de gelados, resolveu arriscar, afinal, o importante era dormir com ele.
E naquela noite, mais do que em todas as outras, ele foi o cobertor dela. E então dormiram do jeito que ela mais gostava: ela de bruços, e ele em cima dela. Enrolaram-se em uma manta fina e se encaixaram. Não demorou e ela estava completamente aquecida.
Conseguiu dormir, e bem! E assim ela comprovou mais uma vez o que ele vivia repetindo: “ele era quentinho!”
Só mais tarde ela entendeu o porquê do edredom na lavanderia. Não teve jeito. Fez relação direta com o prendedor de cabelo com fios mais claros que o dela “esquecido” no vão da cama dele...
Maldito colchão! Tinha que ser menor que a cama?
agosto de 2008
2 comentários:
Vacilão!!!! E como você mesmo disse na tirinha de cima, nós não sabemos mentir!
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