sexta-feira, 10 de outubro de 2008

DOSES HOMEOPÁTICAS

A semana passou e ela se deu conta de que vez ou outra sua lembrança foi tomada por aquelas covinhas encantadas e pelo selinho (acidental?) no cumprimento da segunda-feira.

Não tem certeza, entretanto, se conseguiu disfarçar os pensamentos obscenos que invadiram sua mente durante aquela conversa de corredor. E ela que nem queria falar nada, percebeu que, de uma hora para outra, uma tonelada de assuntos despencou entre eles dois. Também reconheceu que o desejo maior era fugir dali com ele e continuar o que haviam começado há pouco mais de 24 horas.

Mas sabendo que a palavra de ordem é calma e que doses homeopáticas não fazem mal a ninguém, ela cerrou o olhar já quase hipnotizado, engoliu a gargalhada que teimava em libertar-se, e prosseguiu com cara de interesse na conversa trivial.

Não sabe se ele notou, mas toda vez que ela lembra a frase solta “não imaginava que lábios finos pudessem fazer tanto”, somada à cena do começo da semana, sorri à toa. Até mesmo fazendo compra de mercado, olhando para um pote de curry que ele não gosta, ou diante de uma lata de manteiga Aviação que não consegue passar sem.

3 comentários:

Luciana Dantas disse...

Hummm... Tô goxxtando!!!
Conta mais! Conta mais!
Ah! “não imaginava que lábios finos pudessem fazer tanto”??? Fazem! Ô se fazem! Rsrsrs...

Anônimo disse...

Mulher plena e absoluta!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Vanessa Dantas disse...

Goxxxtou né, Lulu?

Renatinha, minha querida, você não existe!

Beijo pras duas.