Um ano do blog: 217 posts. 7.675 visitantes únicos e 11.637 páginas visitadas, o que dá uma média de 600 pessoas por mês e 20 por dia. É pouco, eu sei, ainda mais se compararmos com a maioria dos blogs. Mas sabe que gosto disso? É como mesa de bar, quanto menos gente melhor! O acesso tem aumentado gradativamente, chegando a uma média, nos últimos tempos, de 30 visitantes/dia. Por outro lado, tenho notado que o número de comentários tem caído. No início, os amigos eram mais presentes, hoje desconfio que a frequência maior seja daqueles que curtem a blogsfera, sem que necessariamente me conheçam pessoalmente.
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O público é predominantemente de São Paulo e na sequência, por ordem de visitação, vem o Rio de Janeiro, Fortaleza, Brasília, Campinas, São Vicente, Belo Horizonte, Sorocaba, Curitiba entre outras. Cidades como Colatina, Juatuba, Floresta, Rio Negrinho, Canoas, Floriano, Redenção, Rio do Sul e Santa Cruz do Sul também já marcaram presença, sem que eu faça ideia da localização geográfica. Bacana.
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Além do Brasil, o blog teve expressiva visitação de Portugal, Estados Unidos, Argentina e Reino Unido, quase empatando com Espanha, Canadá, França e Alemanha. Mas já pintou acesso da China, Irã, Filipinas, Emirados Árabes, Grécia, Vietnã, Honduras, entre outros.
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65% são leitores fiéis e 35% novos visitantes, o que demonstra que sou bem ruinzinha nessa história de divulgação. É bem verdade que na época do lançamento comuniquei apenas aos mais chegados, pois queria evitar, a priori, o acesso dos alunos. O Twitter rendeu alguma visitação, mas o que melhor divulga o blog, seguramente, é a própria blogsfera, ou seja, quando outros blogs o indicam. O Totalmente Sem Noção, por exemplo, contribuiu com 381 visitas até hoje. O Caderno Digital, o 20 Anos Blues, o Baú de Tranqueiras, Tudo Sobre Nada, e o I am the storm também trouxeram alguns visitantes. Uma situação que também atrai novos leitores é fazer comentário em outro blog. Se o comentário agradar, pode pintar gente por aqui. Aliás, numa dessas, por meio do Buteco do Edu, apareceu um moço (muito querido) que depois de alguns comentários e uma porção de e-mails, acabou rolando um namorico - dos curtos e bons. Foi ótimo. E ponto. *
Mas nem tudo é tão claro assim. Até hoje, por exemplo, não entendi as 52 visitas originadas pelo blog do Marcelo Moutinho. Me lembro de ter feito apenas um ou dois comentários por lá, na época da FLIP e, até onde sei, ele nunca pintou por aqui. O Pensando em Futebol, do meu querido Alessandro, trouxe somente 11 visitantes até hoje, o que está mais do que bom para um espaço que não recebe atualização desde o mês de abril. *
Para quem não sabe, determinados conteúdos podem atrair aqueles visitantes que fazem pesquisa por meio de palavras-chave nos sites de busca como, por exemplo, o santo Google. Essas palavras-chave me divertem. As campeãs são: “Vicky Cristina Barcelona”, “banana amassada com aveia” e outras mil combinações com a palavra “banana”, como exemplo “banana e olheiras”. “Mulheres do brasileirão”, infindáveis buscas sobre o ótimo boteco de Copacabana “Pavão Azul”, “O Amor nos Tempos do Cólera”, entre outras. Muitas buscas pornográficas também foram feitas, mas evitarei detalhá-las, afinal, nem sempre é possível tirar as crianças da sala. “Boca ressecada”, o tradicional bairro da “Mooca”, o “goleiro Marcos”, o “Domingos de Oliveira” e o “Chico Buarque” também contribuíram para novas visitações.
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Já fizeram a curiosa busca “casamento vanessa dantas”, e fico imaginando qual seria o propósito. Será que alguém queria me pedir em casamento? Ou saber se casei e não convidei? Francamente, achei engraçado!
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O recorde absoluto de visitação foi no dia 26 de agosto, com 115 visitantes únicos. Não me pergunte o motivo. Será que foi o vídeo de aniversário do Vasco? Ou a indicação do Tulípio ao prêmio HQMIX? Tudo pode ser. Antes disso, o blog somente tinha alcançado as três casas de acesso no 15 de dezembro, quando 100 pessoas desabaram aqui. *
Pelo blog conheci pessoas interessantes, porém, poucas ultrapassaram o virtual. Recebi comentários por e-mail, falei por MSN, e até troquei torpedo e telefone. Ainda devo uma cerveja com a Andrea (do caderno da Dea), e voltando ao Rio, a Tijuca é local certo. Um moço de Brasília também pintou por aqui e foi bem legal. Recusei um convite, aceitei outro, saí para dançar, fiz amigos pra sempre e outros que passarão. Ouvi que “sou bem melhor que isso aqui”, e que “isso aqui foi uma grande surpresa”. Enfim, já rolou de tudo. Tentaram censurar o que escrevo, ignorar. Manifestação de ciúme, controle e provocação. Adoração. Excitação. E hoje, depois de exatamente um ano, o blog segue mais colorido, com mais fotos. Encaro como um cantinho, que carrega um pouco de mim, onde "ainda" me sinto em casa. O tempo anda cada vez mais escasso, e a inspiração também. Desde o início a proposta foi não tê-lo como obrigação, e assim segue. Um ano e algumas descobertas, incluindo que “é na dor onde encontro o melhor alimento para escrever”. Só espero que ele sobreviva, quem sabe mais um ano, mesmo com os disparates mais amenos.
